Se eu fosse um animal, qual seria e porquê?

  Os alunos do 11.ºC foram desafiados com o seguinte mote:

“Se eu fosse um animal, qual seria e porquê?”

 

 

  Se eu fosse um animal, seria um leão. Este animal representa a força, coragem e liderança, qualidades que sempre admirei e que tento cultivar no meu dia a dia.

  O leão é um estratega, sabe quando deve agir, usando o seu poder, e quando deve esperar pacientemente. Não se apressa sem necessidade, mas quando decide avançar, fá-lo com determinação e sem hesitações. Identifico-me com essa maneira de estar: pensar antes de agir, mas sem medo de enfrentar desafios, quando chega o momento certo.

   Além disso, o leão valoriza a sua alcateia, ou melhor, os que o rodeiam. Ele protege os seus e sabe que a união é uma das suas maiores qualidades para que o coletivo sobreviva. Também eu acredito que, por mais independentes que sejamos, é importante ter ao nosso lado aqueles em quem confiamos.

   Por fim, há algo no leão que impõe respeito, sem precisar de estar sempre a rugir. A sua simples presença já demonstra poder e confiança. Se fosse um animal, gostaria de carregar essa mesma essência: a de alguém que avança com firmeza, que protege os seus e que enfrenta a vida com coragem.

                                                                                                                                                             Maria Sampaio

 

 

   Nunca pensei em descrever que animal seria;  penso que,  um ser humano,  apesar de ser visto como racional, apenas se preocupa com os prazeres mundanos,  assim, somos seres racionais, mas também  irracionais.

   Vejo tanta gente a  comparar-se com animais enormes, com significados fortes, eu gostaria de ser um pequeno peixe azul, mas  reluzente como um diamante.

  Adoro o mar, será esta a maior razão de eu querer ser um peixe. Apesar de estarmos rodeados de paisagens fantásticas, que nos fazem refletir sobre tudo e nada,  o mar é muito mais maravilhoso. Alcançamos o espaço, descobrimos diversos biomas, paisagens na superfície, mas o mar continua a  ser um mistério para o homem, o que leva a pensar  que não conhecemos o nosso “vizinho”, o portador da vida, esse espaço fascinante.

   Não desprezo quem escolha ser outro animal, mas o que realmente impressiona é o motivo de algumas dessas escolhas. Um grande exemplo que tenho é a minha professora de literatura que sonha em ser um morcego numa biblioteca, pois além de estar rodeada do que adora e admira, encontra-se num lugar tranquilo, de silêncio absoluto.

   Podia muito bem ter escolhido ser um tubarão ou uma orca, mas escolhi um pequeno ser   reluzente na grande imensidão que é o mar. Não foge muito do que sou, por exemplo, no ambiente escolar, pois, apesar de ser mais uma aluna em 200, destaco-me neste ambiente graças ao meu cabelo, que não é azul, mas sim vermelho. Então, apesar do tamanho insignificante do peixe, ele seria o mais  reluzente de todo o oceano.

   No entanto, queria que fossem aberta duas pequenas exceções: ser um peixe imortal, isto é, morrer quando quisesse, e sem qualquer preocupação (alheio aos predadores ao meu redor e poder resistir a qualquer tipo de água ou pressões). Seria batota talvez, mas se não pudesse ser este peixe extraordinário, ainda adoraria a ideia de viver no mar.

   O mar, para muitos, é um local onde podemos refletir sobre tudo, sem haver qualquer preocupação em sermos julgados. No entanto, ainda consideraria estranho ver um peixe de óculos, que um peixe sortudo tenha encontrado a minha lente e que esteja feliz.

                             Helena Marques

 

 

Se eu fosse um animal, seria uma borboleta. Escolheria ser esse pequeno ser efémero e frágil pela sua leveza, pela sua transformação e pela liberdade que representa.

No início da minha vida, seria apenas uma lagarta, a rastejar lentamente pelo mundo, descobrindo-o pouco a pouco. Sentiria a terra sob mim, alimentando-me das folhas que encontrasse pelo caminho. Com o tempo, passaria por uma grande mudança. Dentro do meu casulo, viveria uma transformação incrível, preparando-me para algo maior. Então, um dia, abriria as minhas asas coloridas e voaria pela primeira vez. Sentiria o vento tocar suavemente no meu corpo e exploraria o mundo de uma forma totalmente nova. Como borboleta, levaria alegria e beleza por onde passasse, pousando em flores, dançando com a brisa e espalhando vida.

Ser borboleta significaria viver intensamente cada momento, mesmo que a minha existência fosse breve. Representaria a mudança, a renovação e a liberdade, valores que gostava de carregar comigo.

Mariana Almeida

 

 

   Se eu fosse um animal, sem dúvida, escolheria ser uma coruja. Este animal sempre me fascinou, não apenas pela sua aparência enigmática, mas também pelas suas características únicas, com as quais me identifico profundamente.

   A coruja é um símbolo de sabedoria e conhecimento, duas qualidades que valorizo muito na minha vida. Tal como ela, gosto de observar o mundo à minha volta com atenção, analisar cada detalhe antes de tomar decisões e aprender com cada experiência. As corujas têm uma visão aguçada e conseguem ver no escuro, o que, para mim, representa a capacidade de encontrar clareza mesmo nas situações mais difíceis ou incertas.

   Além disso, são animais silenciosos e pacientes. Não são impulsivas nem apressadas, preferem aguardar o momento certo para agir. Vejo-me muito nessa forma de estar – em vez de precipitações, prefiro refletir e escolher o melhor caminho com calma.

   Outro aspeto que me atrai na coruja é a sua independência. Embora sejam solitárias na maior parte do tempo, isso não significa que sejam frágeis ou isoladas. Pelo contrário, a sua solidão é uma escolha que lhes permite observar, pensar e crescer. Da mesma forma, valorizo momentos de introspe(c)ção, pois acredito que é nesses momentos que realmente compreendemos quem somos e para onde queremos ir.

   Por tudo isto, se tivesse de escolher um animal que me representasse, seria, sem dúvida, uma coruja. A sua inteligência, paciência e capacidade de adaptação refletem muitos dos valores que considero essenciais na vida.

                                                                                                              Gabriel Rocha

 

 

   Se eu fosse um animal, seria um guaxinim — não aquele ser fofinho que muitos imaginam, mas uma criatura astuta que caminha entre as sombras.

   Com os olhos cobertos por uma máscara escura e um andar silencioso, o guaxinim move-se na calada da noite, onde se sente mais à vontade. É um oportunista, um sobrevivente, alguém que procura nas sobras o que precisa, sem pedir permissão. A sua inteligência aproxima-se do inquietante: sabe abrir fechaduras, vasculhar o desconhecido e desaparecer antes que alguém note a sua resença.

  Há algo quase fantasmagórico no modo como surge — olhos que brilham no escuro, patas ágeis, movimentos calculados. É um mestre da adaptação e do disfarce, vive nas margens do mundo humano, observando, esperando, age quando menos se espera.

   Se eu fosse um animal, seria um guaxinim — uma figura entre o conhecido e o oculto, meio sombra, meio lenda.

Leonardo Oliveira

 

 

    Se eu fosse um animal, seria um gato.

   Escolhi este animal, porque eles são independentes e curiosos, sempre a explorar o ambiente à sua volta e a descobrir coisas novas.

   Além disso, os gatos são muito ágeis e podem subir às árvores e saltar sobre obstáculos, o que me parece muito divertido.

   Por fim, os gatos são muito carinhosos e afetuosos, gostando de receber carinho e atenção dos seus donos. Eu penso que seria muito interessante ser um gato.

Mariana Machado

 

 

   Se pudesse transformar-me num animal, escolheria ser uma pantera negra. Este felino sempre me fascinou, não só pela sua aparência esbelta, mas pela forma como se move pelo mundo: é ágil e silencioso. A pantera não precisa de rugir para demonstrar força, porque a sua presença é suficiente para inspirar respeito.

  Gosto da ideia de ter a liberdade que a pantera possui. Ela caminha sozinha, dona do seu próprio destino, sem depender de nenhum outro para sobreviver. Não que rejeite a companhia, mas sabe que a sua força vem de dentro, da sua capacidade de adaptação e da confiança que tem nos seus instintos. Esta independência é algo com que me identifico – a necessidade de explorar o mundo ao meu ritmo, de escolher os meus próprios caminhos sem medo de me perder sozinha.

  Além disso, a pantera negra simboliza o mistério e a intuição. Move-se na escuridão com uma naturalidade impressionante. Esse traço representa bem a capacidade de ultrapassar as situações difíceis, confiando nos sentidos e na inteligência para encontrar uma saída. Se fosse este magnífico felino, aprenderia a observar antes de agir, a esperar o momento certo para dar o salto e a transformar qualquer obstáculo numa oportunidade. Imagino-me a percorrer uma floresta magnífica e intrigante, sentindo o cheiro da terra molhada, ouvindo os sons noturnos ao meu redor. O meu corpo seria forte, flexível, preparado para qualquer desafio. Cada passo seria silencioso, cada movimento calculado.

   Ser uma pantera negra não seria apenas ter força ou agilidade, mas viver com propósito, sem pressa, sem medo. Apenas eu a descobrir a natureza, pronta para qualquer aventura.

Raquel Araújo

 

   Se eu fosse um animal, seria um lobo.

   Ele é forte e leal ao seu grupo, mas também sabe ser independente. Adapta-se a diferentes desafios e trabalha em equipa para sobreviver.

   Além disso, o seu espírito livre e determinado representa bem a minha forma de ser.

Bruno Melo

 

 

   Se eu fosse um animal, eu seria um panda vermelho: um animal comummente encontrado na China e que é solitário, territorialista e possui hábitos noturnos.

   Como eles, passo os dias entre galhos de árvores, afastada da confusão no chão. Prefiro a segurança das alturas, onde observo o mundo sem, propriamente, precisar de fazer parte dele o tempo todo.

   Como o panda vermelho, não sou a mais rápida nem a mais forte, mas sei encontrar o meu próprio ritmo, de certa forma. Quando me sinto ameaçada, é como se também elevasse as patas dianteiras acima da minha cabeça para parecer maior; porém, continuo pequena e nada amedrontadora.

   Tal como um panda vermelho, não costumo procurar ser o centro das atenções, gosto do meu próprio espaço e das coisas que me fazem sentir confortável.

   No fim, preciso apenas de um lugar seguro, no alto, e comida suficiente, sem aventuras muito grandes.

Jéssica Soares

 

 

     Os animais são, de facto, espantosos.

     Por vezes, podemos até comparar os comportamentos de alguns animais aos nossos.

     Se eu fosse um animal, com toda a certeza, seria o cão. Ele é um dos animais mais domesticados do mundo. É conhecido como um grande companheiro e amigo do ser humano. O que me levou a escolher o cão foi a sua personalidade. Muito afetuoso, porém, agressivo quando necessário.

     Para além disso, o cão é um animal muito agitado e divertido, tal como eu.

Rodrigo Teixeira

 

 

    Se pudesse ser um animal, escolheria ser um lince. Este felino representa muitas das características com as quais me identifico: independência, discrição, força e inteligência. Além disso, sempre considerei fascinante a sua agilidade e o seu olhar atento, que transmite mistério e determinação.

    O lince é um animal solitário e eu também valorizo bastante o meu espaço. Não significa que não goste de estar com outras pessoas, mas prefiro momentos de tranquilidade, onde posso pensar e agir ao meu ritmo, sem pressões. Tal como o lince, não preciso de estar sempre rodeada de outros para me sentir bem. Gosto de observar antes de agir, analisar tudo à minha volta e tomar decisões com calma, sem precipitações.

   Outra característica que me faz sentir ligada ao lince é a sua paciência. Ele não desperdiça energia desnecessariamente; move-se com estratégia, espera pelo momento certo para atacar e age com precisão. No meu dia a dia, tento fazer o mesmo: prefiro ser calculista e evitar erros do que agir por impulso e arrepender-me depois.

    Além disso, o lince é um símbolo de resiliência. Apesar de ter estado em perigo de extinção, conseguiu resistir e recuperar, provando a sua força e capacidade de adaptação. Isso inspira-me, porque acredito que, mesmo quando enfrentamos dificuldades, devemos encontrar formas de superar os desafios e continuar em frente.

   Também gosto do facto de o lince ser um animal discreto, mas imponente. Não precisa de fazer barulho para impor respeito. A sua presença basta. Identifico-me com isso, porque prefiro mostrar o que sou através das minhas atitudes e não com palavras ou exageros.

     Ser um lince significaria ter liberdade, força e inteligência para sobreviver em qualquer situação. É por isso que, se pudesse ser um animal, escolheria, sem dúvida, este magnífico felino.

Luana Oliveira

 

 

    Se eu pudesse escolher ser um animal, seria uma águia.

    A águia é um símbolo de liberdade, força e visão aguçada, qualidades que considero essenciais tanto na natureza como na vida. Há algo de fascinante na forma como ela voa a grandes altitudes, observando o mundo de cima, analisando cada detalhe antes de agir.  Essa capacidade de ver além do imediato e antecipar os movimentos é algo que admiro profundamente.
Além disso, a águia é um animal resiliente. Quando envelhece e as suas garras já não têm a mesma força, o bico começa a desgastar-se e as penas ficam pesadas, ela enfrenta um processo de renovação. Retira-se para um local seguro, onde quebra o próprio bico, arranca as garras antigas e espera que tudo volte a crescer, para, então, regressar mais forte. Esta transformação representa coragem e perseverança, valores fundamentais para superar desafios na vida.

     Outro aspeto que me atrai na águia é a sua independência. Ao contrário de outros animais que vivem em grupos, a águia prefere a solidão ou a companhia de um único parceiro para toda a vida. Há algo de poderoso nessa escolha: a capacidade de confiar em si própria, de tomar decisões sem depender de outros e de enfrentar os desafios com determinação.
Por fim, a águia também ensina uma lição valiosa sobre saber quando avançar e quando recuar. Ela não desperdiça energia em presas difíceis ou em lutas desnecessárias; observa, analisa e ataca apenas no momento certo. No fundo, é um animal que simboliza inteligência, estratégia e renovação-três características que considero fundamentais para viver de forma plena.

Luna Martin

 

 

   Se eu fosse um animal, seria a harpia. Esta ave de rapina vive nas florestas tropicais do Brasil e é uma das mais fortes do mundo. A harpia simboliza a força, a inteligência e a ligação com a natureza.

   É uma águia gigante, pode chegar a um metro de altura e, de asas abertas, pode chegar aos dois metros. Possui garras enormes, capazes de apanhar presas do tamanho de macacos ou preguiças.

   A harpia é um símbolo de poder e realeza, representa a proteção da floresta, o equilíbrio ecológico, pois mantém o controlo de outras populações animais.

  Como ela, sou determinada e persistente nos meus objetivos, tenho uma visão estratégica sobre as situações, valorizo a natureza e o meio ambiente. Acredito que a força verdadeira vem da inteligência e da adaptação.

   Se eu fosse um animal, seria a harpia porque representa a força, inteligência e ligação com a natureza. Além disso é um símbolo da importância da preservação ambiental.

Ariana Pinto

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